 Com os olhos a brilhar e um sorriso maroto no canto da boca começamos a conversar... a tua perna distraídamente toca na minha e de repente as mãos tornam-se num estorvo e não sabemos onde as pôr... é tudo novo porque nunca houve esta electricidade entre nós...
Com os olhos a brilhar e um sorriso maroto no canto da boca começamos a conversar... a tua perna distraídamente toca na minha e de repente as mãos tornam-se num estorvo e não sabemos onde as pôr... é tudo novo porque nunca houve esta electricidade entre nós...A conversa flui normalmente como dois velhos amigos porém não me olhas nos olhos... se não me olhas nos olhos eu não te sei ler, não sei no que estás a pensar, e não gosto de não saber.
Afastamo-nos sem pressa e deixa de haver aquela tensão, volta tudo ao normal, eu com a constante curiosidade e tu com o sorriso paciente.
Continuamos como se nada fosse a conversar e discordar mas sorrimos, sorrimos porque sabemos. Nunca precisei de me dividir em explicações porque basta uma palavra com o olhar certo para me entenderes... porque tu entendes-me como ninguém e estás sempre aí para me entender.
Ninguém percebe como ficámos amigos, mas nós sabemos que somos amigos para a vida e não queremos estragar essa ligação... não gostamos de complicar as coisas.
Porque não precisamos de estar sempre a conversar ou a fazer o que quer que seja, basta estar bem no silêncio um do outro, e nós estamos...
 
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